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Para 58% dos eleitores de SP, Tarcísio deveria tentar reeleição

Outros 30% do Estado defendem que o governador deixe o cargo e dispute o Planalto, segundo pesquisa Datafolha

Pesquisa Datafolha divulgada na noite de 5ª feira (10.abr.2025) no jornal Folha de S.Paulo mostra que a maioria dos eleitores do Estado de São Paulo acha que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) deveria tentar a reeleição em 2026.

De acordo com o levantamento, os eleitores responderam que Tarcísio:

  • deveria disputar a reeleição para o governo de São Paulo – 58%;
  • deveria disputar a eleição para a Presidência da República – 30%;
  • não sabem – 12%.

O Datafolha ouviu presencialmente 1.500 pessoas com 16 anos ou mais em 81 municípios de São Paulo. A pesquisa foi realizada de 1º a 3 de abril e a margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

Tarcísio é afilhado político de Jair Bolsonaro (PL) e foi seu ministro de Infraestrutura. Apesar de Bolsonaro estar inelegível até 2030, segundo decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), o governador de São Paulo defende publicamente o ex-presidente como candidato ao Planalto em 2026. De acordo com a lei eleitoral, Tarcísio tem até abril de 2026 para decidir se disputará ou não a Presidência.

A opinião de que Tarcísio deveria tentar a reeleição em vez de concorrer à Presidência é maioritária tanto entre os eleitores do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quanto entre os de Bolsonaro. Nesse caso, a margem de erro do levantamento é de 5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre os que se declaram petistas, os eleitores responderam que Tarcísio:

  • deveria disputar a reeleição para o governo de São Paulo – 58%;
  • deveria disputar a eleição para a Presidência da República – 28%.

Entre os que se declaram bolsonaristas, os eleitores responderam que Tarcísio:

  • deveria disputar a reeleição para o governo de São Paulo – 61%;
  • deveria disputar a eleição para a Presidência da República – 32%.

O instituto questionou os eleitores sobre qual o candidato eles acham que Tarcísio deveria apoiar caso decida não disputar a reeleição para o governo de São Paulo. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos.

De acordo com a pesquisa estimulada (quando o eleitor deve escolher entre um dos nomes indicados no questionário), os entrevistados afirmam que Tarcísio deveria apoiar:

  • Pablo Marçal (PRTB) – 23%;
  • Ricardo Nunes (MDB) – 22%;
  • Gilberto Kassab (PSD) – 10%;
  • Rodrigo Manga (Republicanos) – 7%;
  • Ricardo Salles (Novo) – 7%;
  • Guilherme Derrite (PP) – 6%;
  • André do Prado (PL) – 3%;
  • outras respostas – 0%;
  • nenhum – 12%;
  • não sabem – 11%.

Tarcísio lidera com folga

Em 2 cenários testados pelo instituto do Grupo Folha, Tarcísio lideraria com folga a disputa para o governo de São Paulo caso as eleições fossem hoje. A pesquisa reflete a avaliação de seu governo, considerado “ótimo” ou “bom” para 41% dos eleitores.

De acordo com a pesquisa estimulada, cuja margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), o cenário eleitoral seria o seguinte:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 41%;
  • Geraldo Alckmin (PSB) – 25%;
  • Pablo Marçal (PRTB) – 15%;
  • Alexandre Padilha (PT) – 6%;
  • Ricardo Salles (Novo) – 4%;
  • branco/Nulo/Nenhum – 9%;
  • não sabem – 1%.

Já em um cenário em que o candidato do PSB é o ministro do Empreendedorismo, Márcio França, em vez de Alckmin, Tarcísio abriria uma vantagem ainda maior sobre o 2º colocado:

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 47%;
  • Pablo Marçal (PRTB) – 16%;
  • Márcio França (PSB) – 11%;
  • Alexandre Padilha (PT) – 6%;
  • Ricardo Salles (Novo) – 4%;
  • branco/Nulo/Nenhum – 14%;
  • não sabem – 2%.

O Datafolha também testou um cenário sem Tarcísio. Nesse caso o vice-presidente lidera as intenções de voto dos paulistas para o governo do Estado:

  • Geraldo Alckmin (PSB) – 29%;
  • Pablo Marçal (PRTB) – 20%;
  • Ricardo Nunes (MDB) – 12%;
  • Rodrigo Manga (Republicanos) – 5%;
  • Alexandre Padilha (PT) – 5%;
  • Ricardo Salles (Novo) – 4%;
  • Guilherme Derrite (PP) – 3%;
  • Gilberto Kassab (PSD) – 3%;
  • André do Prado (PL) – 1%;
  • branco/Nulo/Nenhum – 15%;
  • não sabem – 3%.



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