Num comunicado emitido após uma conferência realizada em Londres esta terça-feira, 15, a comunidade internacional alertou para o risco de uma divisão do Sudão e defendeu um maior envolvimento da sociedade civil na resolução do conflito.
O documento avança ainda que “a prioridade deve ser a obtenção de um cessar-fogo imediato e permanente e o fim do conflito, e que os participantes salientaram a necessidade de evitar qualquer divisão do Sudão”.
Rejeitaram igualmente “todos os planos, incluindo o anúncio de governos paralelos, que ponham em risco a unidade, a soberania e a integridade territorial do Sudão e possam comprometer as aspirações democráticas do povo sudanês”..
No comunicado, defenderam a transição para um Governo liderado por civis.
Instaram também as partes a “levantarem todos os obstáculos” aos fornecimentos e trabalhadores humanitários e a respeitarem o “caráter neutro e salvador da assistência humanitária”.
A conferência foi co-organizada pelo Reino Unido, União Africana (UA), União Europeia (UE), França e Alemanha e contou também com a participação de ministros dos Negócios Estrangeiros ou representantes do Canadá, Chade, Egipto, Etiópia, Quénia, Reino da Arábia Saudita, Noruega, Qatar, Sudão do Sul, Suíça, Turquia, Emirados Árabes Unidos, Uganda, Estados Unidos, da Liga dos Estados Árabes (LEA) e das Nações Unidas (ONU).
A guerra no Sudão entre as Forças de Apoio Rápido (RSF, na sigla em inglês) e as Forças Armadas Sudanesas (SAF, na sigla em inglês) começou em 15 de Abril de 2023.
Nos últimos dois anos, matou dezenas de milhares de pessoas e obrigou mais de 12 milhões a fugir das suas casas e quase quatro milhões a procurarem refúgio nos países vizinhos.
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