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São Tomé: presidente do Supremo coloca cargo à disposição após acusação de abuso sexual

O presidente do Supremo Tribunal de Justiça de São Tomé e Príncipe, colocou o cargo à disposição até “decisão final de um inquérito instaurado contra si para averiguar uma denúncia de abuso sexual de menor alegadamente ocorrido há cerca de 20 anos”.

De acordo com uma carta, datada de 15 de Abril, Manuel Silva Gomes Cravid “deixa desde já a sua total disponibilidade em colaborar, pelo que suspende as suas funções até à decisão desse Conselho Superior”.

O magistrado refere que o processo e inquérito mandados instaurar pelo Conselho Superior de Magistrados Judicias tem “por base a falsa acusação com intuito de enlamear o seu bom nome e prestígio e o seu afastamento visa assegurar que os resultados destes processos estejam desprovidos de quaisquer insinuações quanto à sua presença à frente destes órgãos”.

A decisão do magistrado surge na sequência das denúncias que têm sido feitas nas redes sociais pelo jurista e antigo juiz de primeira instância Augério Amado Vaz, que o acusa de se ter envolvido com uma menor há cerca de 20 anos e com outra em 2021.

A adolescente, segundo Amaro Vaz, foi vítima de violação e Silva Cravid ter-se-á envolvido com a menor depois de ter tido intervenção no processo que levou à condenação do autor há cerca de 20 anos.

A alegada vítima, hoje com 36 anos, confirmou que, após a condenação do violador, teve uma “relação longa de cerca de 10 anos com Silva Gomes Cravid, mas desmentiu que isso tenha acontecido quando era menor e que este simplesmente fez o primeiro interrogatório do autor da sua violação”.

Silva Gomes Cravid também negou o alegado envolvimento sexual com menores e apresentou queixa-crime contra Augério Amado Vaz e o jornalista correspondente da RDP África, Óscar Medeiros, por difamação e calúnia.

O presidente da Acção Democrática Independente (ADI) e ex-primeiro-ministro (2018-2022), Patrice Trovoada, horas antes de se tornar público o pedido de suspensão de funções por parte de Siva Gomes Carvid, “deu um ultimato ao magistrado para abandonar imediatamente e voluntariamente o cargo de presidente do Supremo Tribunal de Justiça em 24 horas, com o propósito de “preservar e defender as instituições”.

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