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PSB nega ter indicado o presidente do INSS afastado

Legenda diz que apoia a investigação contra Alessandro Stefanutto, que é filiado ao Partido Socialista Brasileiro

O PSB (Partido Socialista Brasileiro) declarou em nota nesta 4ª feira (23.abr.2025) que a nomeação de Alessandro Stefanutto, presidente afastado do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), não partiu do partido. Leia a nota no final do post.

O partido esclareceu ainda que apoia a investigação contra seu filiado, Alessandro, e outros 5 servidores públicos, e defende que todas as denúncias sejam esclarecidas.

Stefanutto foi afastado do cargo nesta 4ª feira (23.abr) após operação que investiga o desvio de R$ 6,3 bilhões em aposentadorias entre 2019 e 2024.

Íntegra da nota:

“Em face da operação desta quarta-feira (23) da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) esclarece que Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), não é indicação do partido, embora seja seu filiado.

“O PSB manifesta seu total apoio à apuração dos fatos, com a expectativa de que, respeitados o devido processo legal e o amplo direito de defesa, as denúncias sejam plenamente esclarecidas.”

Entenda

A PF (Polícia Federal) disse que a investigação identificou a existência de irregularidades relacionadas aos descontos de mensalidades associativas aplicados sobre os benefícios previdenciários, principalmente aposentadorias e pensões, concedidos pelo INSS.

A operação cumpre 211 mandados judiciais de busca e apreensão e 6 mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em 13 estados.

Os crimes em investigação são:

  • corrupção ativa e passiva;
  • violação de sigilo funcional;
  • falsificação de documento;
  • organização criminosa;
  • lavagem de capitais.

O Poder360 procurou o INSS por meio de e-mail para perguntar se gostaria de se manifestar a respeito do caso. Não houve resposta até a publicação desta reportagem. O texto será atualizado caso uma manifestação seja enviada a este jornal digital.

Mais cedo, às 6h30, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e o ministro da CGU (Controladoria Geral da União), Vinícius de Carvalho, se reuniram com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio da Alvorada para explicar a operação e as medidas adotadas.



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