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China estima construção simultânea de 40 usinas nucleares

Investimento chinês na construção de infraestruturas atômicas atingiu valor recorde de US$ 20,2 bilhões em 2024

A China estima ter capacidade de construir 40 novas usinas nucleares simultaneamente em 2025. A conclusão é do relatório “Desenvolvimento da energia Nuclear da China 2025” apresentado pela Cnea (sigla para Associação de Energia Nuclear da China). A informação foi divulgada pela estatal chinesa CGTN.

Em 2024, o país asiático bateu seu recorde de investimentos na construção de novas unidades nucleares com US$ 20,2 bilhões, valor US$ 7,2 bilhões superior ao montante do ano anterior.

Segundo a Cnea, a China tem 102 projetos de usinas nucleares em operação, em construção ou em aprovação para construção. Essas instalações juntas têm mais de 113 milhões de kilowatts de capacidade.

O parque nuclear chinês está distribuído da seguinte forma:

  • em operação – 58 usinas (60,2 milhões de kilowatts de capacidade);
  • em construção – 28 usinas (33,7 milhões de kilowatts de capacidade);
  • aprovadas para construção – 16 usinas (19,1 milhões de kilowatts de capacidade).

A capacidade instalada de unidades em construção na China permanece como a maior do mundo há 18 anos consecutivos.

As novas usinas na China utilizam um reator nuclear chamado de Huatong One. Ele é produzido em parceria pela CGN (Grupo Geral de Energia Nuclear da China) e pela CNNC (Corporação Nuclear Nacional da China).

A entrada em produção em massa desses reatores contribuiu para a expansão da matriz nuclear chinesa nos últimos anos, segundo a Cnea.

IA E DATA CENTERS

O investimento chinês em energia nuclear está alinhado com o planejamento do país para acelerar o desenvolvimento da inteligência artificial e a instalação de data centers em todo o território nacional.

A fonte nuclear é ideal para abastecer os data centers, pois é capaz de produzir energia de forma contínua –diferente da solar e eólica que são intermitentes– , ao mesmo tempo em que não emite gases de efeito estufa.

Em reunião do Pcch (Partido Comunista da China) realizada na 6ª feira (25.abr), o presidente chinês, Xi Jinping (Pcch), disse que o país deve mobilizar recursos para promover o “avanço saudável e ordenado” da inteligência artificial na China.

Na visão do líder chinês, a tecnologia é estratégica e será responsável por liderar uma nova revolução industrial em um futuro breve.



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