O Paquistão garantiu hoje que vai vingar os mortos nos ataques aéreos indianos que, segundo Nova Deli, foram em resposta ao ataque em Caxemira, indicando uma escalada iminente da pior violência em décadas entre vizinhos com armas nucleares.
O primeiro-ministro paquistanês, Shehbaz Sharif, frisou num discurso à nação que “está emprenhado em vingar cada gota de sangue destes mártires”.
Entretanto, o ministro da Defesa paquistanês, Khawaja Muhammad Asif, acusou o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, de ter executado os atentados para aumentar a sua popularidade, acrescentando que Islamabade irá “em breve acertar as suas contas”.
De acordo com a imprensa internacional desde que homens armados mataram a tiro 26 pessoas em Pahalgam, na Caxemira administrada pela Índia, em 22 de Abril, têm vindo escalar as tensões entre os dois países do sul da Ásia, rivais desde a partição da antiga Índia Britânica em 1947.
As tensões crescentes transformaram-se rapidamente num confronto militar, levando Pequim e Londres a oferecer mediação, enquanto a União Europeia, a ONU, Moscovo, Washington e Paris apelaram à moderação.
Os dois exércitos trocaram tiros de artilharia ao longo da fronteira disputada em Caxemira após ataques indianos em solo paquistanês em retaliação pelo ataque de Pahalgam, informação rejeitada pelo ministro da Defesa indiano, Rajnath Singh, que afirmou que estes ataques tiveram como alvo apenas “campos terroristas cuidadosamente identificados para evitar a população ou áreas civis”.
A Índia afirmou ter destruído nove locais que alegadamente albergam membros do grupo islâmico Lashkar-e-Taiba (LeT), que responsabiliza pelo ataque na Caxemira indiana, que nunca foi reivindicado.
Nova Deli acusa o Paquistão de apoiar o LeT, o que Islamabade nega veementemente.
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