Presidente da estatal diz que as demandas foram atendidas para que o órgão conceda a licença para operar um navio-sonda no local
A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, disse nesta 3ª feira (13.mai.2025) que é “muito difícil imaginar” que o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) não conceda a licença para a estatal operar um navio-sonda na Margem Equatorial.
Segundo ela, a petroleira aguarda até esta 5ª feira (15.mai) uma resposta do órgão ambiental. Caso a autorização não seja concedida, há um plano para retirar a estrutura da área.
Chambriard declarou que a última demanda feita pelo Ibama, a criação de uma base de despetrolização em Oiapoque (AP), foi atendida em abril. A estatal também concluiu o exercício pré-operacional da instalação, segundo a executiva.
De acordo com ela, a Petrobras apresentou o maior Plano de Emergência Individual já elaborado para operações em águas profundas e ultraprofundas. “É difícil imaginar que essa licença não será emitida numa região tão carente de desenvolvimento”, disse.
A diretora-executiva Clarice Coppetti afirmou ainda que a companhia realizou recentemente simulações de resposta a emergências. Os tempos registrados, segundo ela, estão dentro dos parâmetros definidos pelo Ibama. A Petrobras tem pedido ao instituto uma data para avaliação pré-operacional.
ENTENDA
A Margem Equatorial, considerada uma das novas fronteiras exploratórias do país, tem um potencial estimado de 9 bilhões de barris de petróleo. Essa área se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá e é apontada como uma das regiões com maior perspectiva de exploração petrolífera no Brasil.
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