O ex-presidente da Mauritânia, Mohamed Ould Abdel Aziz, foi condenado esta quarta-feira, 14, por um tribunal de apelações a 15 anos de prisão e impôs uma multa de 3 milhões de dólares norte-americanos.
Esta nova condenação aumenta assim, uma sentença anterior de cinco anos proferida em 2023 por acusações de corrupção.
Mohamed Aziz, um ex-general militar que chegou ao poder por meio de dois golpes antes de servir como presidente de 2009 a 2019, foi considerado culpado de lavagem de dinheiro e enriquecimento ilícito.
Os investigadores dizem que o ex-Presidente acumulou mais de 70 milhões de dólares em activos, durante sua década no cargo, permanecendo sob custódia desde sua condenação inicial no ano passado.
O julgamento chamou a atenção internacional como um raro exemplo de um chefe de Estado africano sendo responsabilizado por corrupção enquanto estava no cargo.
A decisão desta quarta-feira inocentou seis funcionários de alto escalão do antigo governo de Aziz, mas manteve uma sentença de prisão de dois anos para seu genro sob a acusação de tráfico de influência.
A Mauritânia, apesar de sua vasta riqueza natural, incluindo minério de ferro, ouro, cobre, petróleo e gás natural, continua a enfrentar altos níveis de pobreza.
A sentença de Aziz pode marcar um momento crucial na história política e judicial da Mauritânia, sinalizando uma posição potencialmente mais forte contra a corrupção entre funcionários de alto escalão.
O caso no entanto continua politicamente sensível, em um país onde as instituições ainda estão consolidando as normas democráticas.
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