Foi apelado nesta sexta-feira, 16, pelo Alto-comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACDH), que o Mali revogue o decreto que dissolveu os partidos.
Aquele órgão da ONU apela ainda para que se restabeleça os direitos políticos no país.
Através de um comunicado Volker Türk declarou que “o Presidente da transição deve revogar este decreto draconiano e quaisquer restrições à participação política devem respeitar as obrigações internacionais do Mali em matéria de direitos humanos”.
Para o Alto-comissário, as leis que restringem a participação política “correm o risco de silenciar as vozes dissidentes no país e podem exacerbar problemas mais amplos de direitos humanos”.
Foi apelado às autoridades para que “protejam o espaço cívico e garantam um ambiente em que todos possam usufruir de todos os seus direitos, incluindo os direitos à liberdade de expressão, de associação e de reunião pacífica”.
A junta no poder dissolveu os partidos políticos na terça-feira, depois de estes terem organizado uma manifestação em Bamako, capital do Mali, a 03 de Maio, para denunciar esta possibilidade e exigir o regresso dos civis ao poder.
O Alto-comissário pede à junta militar que “não prolongue mais o período de transição e que publique um calendário eleitoral sem demora”.
Desde 2012 que o Mali atravessa uma profunda crise económica e de segurança, alimentada em particular pela violência extremista e por grupos criminosos comunais.
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