Contágio se dá pelo contato com secreções de aves contaminadas, mortas ou vivas; alimentos mal preparados também podem infectar humanos
O Ministério da Agricultura e Pecuária informou que o risco de infecção humana por gripe aviária é considerado baixo, geralmente restrito a pessoas com contato direto com aves contaminadas (vivas ou mortas).
O órgão confirmou nesta 6ª feira (16.mai.2025) o 1º foco do vírus da influenza aviária em aves de criação comercial no Brasil.
Segundo o ministério, os produtos inspecionados no local permanecem seguros para consumo. A detecção foi feita em uma granja no município de Montenegro (RS). Desde 2006, há circulação do vírus, principalmente na Ásia, África e no norte da Europa.
Infecção por consumo
Uma das dúvidas mais frequentes entre consumidores e importadores é se a doença pode ser transmitida ao ser humano por meio do consumo de frango ou de ovos.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) e a Organização Mundial de Saúde Animal, não há evidências de que o vírus possa infectar humanos ao consumir as proteínas, desde que esses alimentos sejam adequadamente preparados e cozidos.
A OMS orienta que o cozimento a temperaturas internas de pelo menos 70 °C para ovos e 74 °C para carnes inativa completamente o vírus, eliminando qualquer risco residual.
Transmissão para humanos
A infecção se dá quase exclusivamente por contato direto com aves infectadas —vivas ou mortas— ou seus excrementos e secreções. Trabalhadores em granjas, abatedouros e laboratórios têm maior risco, especialmente se não utilizarem equipamento de proteção individual adequado (máscaras, luvas e aventais).
O vírus penetra principalmente pelas mucosas do trato respiratório ou por pequenas feridas na pele.
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