O presidente do PSD Luís Montenegro, sublinhou no discurso de vitória que os portugueses não querem mais eleições antecipadas e que caberá às oposições respeitar e cumprir a vontade popular.
Ainda com os círculos da emigração por apurar, a coligação formada pelo PSD e CDS-PP obteve o maior número de votos, uma subida superior a 4%, e de deputados somando agora 89, mais nove do que no ano passado. Ainda assim, a vitória da AD não foi suficientemente forte para permitir uma maioria na Assembleia da República e maior estabilidade governativa.
Para Montenegro, os portugueses querem uma legislatura de quatro anos e exigem que respeitem e que honrem a sua palavra livre e democrática.
“O povo quer este Governo e não quer outro. O povo quer este primeiro-ministro e não quer outro”, destacou.
“Espera-se sentido de Estado, sentido de responsabilidade, respeito pelas pessoas e espírito de convivência na diversidade mas também de convergência e salvaguarda do interesse nacional”, afirmou Luís Montenegro.
Quem também esfrega as mãos de contente, é o líder do Chega André Ventura, que apontou o dedo às empresas de sondagens e à comunicação social. André Ventura recusou ainda responder a futuros cenários e possíveis negociações com Luís Montenegro e a AD, deixando para os próximos dias conversas sobre a estabilidade do país.
Referir que, o Partido Socialista PS ficou no segundo lugar com 23,38%, quase menos 5% do que em 2024, o que se traduz em quase menos 420 mil votos e em apenas 58 assentos parlamentares, ou seja, perdeu 20. Trata-se do pior resultado eleitoral dos socialistas desde 1987, ano da primeira absoluta de Cavaco Silva quando o PS granjeou somente 22,2% das preferências dos portugueses.
O Chega, quando ainda faltam apurar os resultados da votação dos portugueses residentes no estrangeiro, que elegem quatro deputados, está em terceiro lugar com 22,56 por cento, e conta com o mesmo número de parlamentares que o Partido Socialista, 58.
O partido que começou por eleger apenas um deputado (André Ventura) nas legislativas de 2019, passou a ter uma bancada parlamentar com 12 deputados em 2022. Nas legislativas de 2024, passou a 50 representantes e conta agora com 58.
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