O Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) apresentou, no último exercício económico, resultados negativos, com os líquidos a caírem para os 55 mil milhões de kwanzas, tendo concorrido para a queda, vários factores.
Os dados foram apresentados na últuma semana, durante a primeira assembleia geral de acionistas desde a sua transformação em sociedade anónima de capitais públicos.
Aquele banco público teve redução considerada de ligeira, na ordem dos 0,24% de activos enquanto os capitais próprios sofreram uma diminuição de 25%.
A necessidade de ajustar os valores contabilísticos de 2023 para reflectirem com maior precisão a realidade financeira do exercício económico 2024, bem como do aumento das exposições não produtivas, foram apontadas como razões na base da queda.
O maior efeito negativo foi para o resultado líquido, que caiu para aproximadamente Kz 55 mil milhões.
Apesar dos desafios enfrentados, o BAD assegura que o rácio de adequação de fundos próprios manteve-se sólido, tendo se situado nos 30,18%, um nível que considera como sendo bastante acima dos requisitos regulamentares.
Outra garantia dada pelo acionista do Banco é a supressão de quatro das cinco insuficiências identificadas pelo auditor externo no exercício económico de 2023.
Na ocasião, foram destacadas as acções de evolução positiva registada ao longo do exercício findo, que se reflectiu em avanços no processo de transformação organizacional em curso.
O referido processo inclui o reforço do capital humano, a modernização dos processos e procedimentos internos, e a actualização da infraestrutura tecnológica e de cibersegurança.
Para o ano de 2025, o BDA projecta a consolidação da sua posição patrimonial, com foco no reforço da liquidez, diversificação das fontes de financiamento e implementação de uma estratégia orientada para o apoio à produção de bens alimentares.
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