Falta de entendimento entre o governo e a equipa de negociações levou os profissionais de saúde de Moçambique a anunciarem a prorrogação da greve por mais 30 dias, a partir desta segunda-feira, 19, justificando que o Governo ainda não efectuou os pagamentos de horas extraordinárias e subsídios de turno.
De acordo com um comunicado da Associação dos Profissionais de Saúde Unidos e Solidários de Moçambique, a greve será feita novamente em fases, caso o Governo pretenda continuar com o braço de ferro com a equipa de negociação, lê-se num comunicado.
A greve dos profissionais de saúde moçambicanos começou em 17 de Abril e é agora estendida por mais 30 dias por falta de entendimento com o Governo, em sede de diálogo.
A associação exige há três anos que o Governo providencie medicamentos aos hospitais, face às necessidades com os fármacos, em alguns casos, a serem adquiridos pelos próprios pacientes, assim como a compra de camas hospitalares.
O sector da saúde enfrenta, há três anos, greves e paralisações convocadas pela APSUSM, uma associação que abrange cerca de 65.000 profissionais de saúde de diferentes departamentos.
O Sistema Nacional de Saúde moçambicano enfrentou também, nos últimos dois anos, diversos momentos de pressão, provocados por greves de funcionários, convocadas pela Associação Médica de Moçambique (AMM) em exigência às melhorias das condições de trabalho.
O país tem um total de 1.778 unidades de saúde, 107 das quais são postos de saúde, três são hospitais especializados, quatro hospitais centrais, sete são gerais, sete provinciais, 22 rurais e 47 distritais, segundo os dados mais recentes do Ministério da Saúde.
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