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BTG compra R$ 1,5 bi em ativos do dono do Banco Master

Segundo comunicado, Daniel Vorcaro terá que usar recursos na própria instituição; o Cade ainda precisa aprovar a operação

O banco BTG Pactual informou na 3ª feira (27.mai.2025) que comprou diversos ativos do banqueiro Daniel Vorcaro, controlador do Banco Master.

A transação, estimada em R$ 1,5 bilhão, foi divulgada em fato relevante e inclui participações acionárias, imóveis e outros direitos. A operação se dá enquanto o Master aguarda autorização do BC (Banco Central) para sua venda ao BRB (Banco de Brasília) por R$ 2 bilhões. Leia, na íntegra, o fato relevante divulgado (PDF – 131 kB).

Entre os ativos adquiridos pelo BTG estão 56,5 milhões de ações ordinárias da Light, equivalentes a 15,17% do capital social da empresa. Pela cotação da 3ª feira (27.mai), essas ações valem R$ 378 milhões.

O banco comprou 7,1 milhões de ações da Méliuz, representando 8,12% do capital da companhia, avaliadas em R$ 55 milhões.

No fato relevante, o BTG descreve a aquisição de “imóveis, créditos, direitos creditórios, outras ações listadas em percentuais inferiores a 5% e participações societárias” pertencentes a Vorcaro.

No comunicado, assinado pelo diretor de Relações com Investidores, Renato Hermann Cohn, o banco declarou que Daniel Vorcaro se comprometeu a “disponibilizar os recursos para o Master”.

Segundo o documento, a operação foi realizada por meio de sua subsidiária integral BTG Pactual Holding de Controle Ltda. O banco informou que a aquisição dos ativos está alinhada com sua “estratégia de investimentos” e representa “uma oportunidade de geração de valor para o banco e seus acionistas”.

A venda dos ativos ocorre depois de o Banco Master ter fechado acordo com o BRB, em março deste ano. A negociação prevê que o banco controlado pelo governo do DF adquira 58% do capital total e 49% do capital votante do Master.

O BTG Pactual ressaltou no fato relevante que a aquisição não está sujeita a condições precedentes e que já foi concluída na data da divulgação do documento.

Acompanhada e anuída pelo BC e pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos), a operação ainda depende do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) para obter aprovação regulatória.


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