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China manda devolver ou destruir cargas de frango brasileiro

Decisão ignora pedido do governo para limitar restrições apenas à cidade gaúcha de Montenegro, onde caso de gripe aviária foi confirmado em granja comercial

A Gaac (Administração Geral de Alfândegas da China) emitiu um comunicado na 5ª feira (29.mai.2025) reforçando a proibição de todas as importações de carne de frango e produtos avícolas brasileiros. A ordem é para devolver ou destruir o que chegar ao território do país.

O caso de gripe aviária foi confirmado em 16 de maio em Montenegro (RS). A China suspendeu a compra da carne brasileira logo depois. O reforço da proibição ignora o pedido do governo brasileiro para que as restrições fossem limitadas apenas à cidade onde o foco da doença foi identificado.

As autoridades chinesas determinaram ainda que todos os resíduos animais e vegetais de navios provenientes do Brasil devem ser tratados sob supervisão aduaneira, não podendo ser descartados sem autorização prévia. 

Além do país asiático, outros parceiros comerciais impuseram restrições aos produtos avícolas brasileiros ou optaram por limitar as proibições apenas ao Rio Grande do Sul. 

Segundo a atualização do órgão, às 13h de 4ª feira (28.mai) são:

  • 24 mercados com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Índia, Macedônia do Norte e Kuwait;
  • 16 mercados com suspensão restrita ao Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola e Namíbia; e
  • 2 mercados com suspensão limitada ao município de Montenegro: Emirados Árabes Unidos e Japão.



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