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Ao menos 6 ministros já foram ofendidos no Congresso desde 2008

Episódio mais recente foi o de Marina Silva (Meio Ambiente), que ouviu que “não merecia respeito”

Desde 2008, ao menos 6 ministros de Estado já foram ofendidos no Congresso Nacional. O caso mais recente foi o de Marina Silva (Meio Ambiente), que foi à audiência pública da Comissão de Infraestrutura do Senado Federal na 3ª feira (27.mai.2025) e ouviu frases como “a mulher merece respeito, a ministra, não” e “se ponha no seu lugar”.

Assista (5min23s):

Em 2008, a então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff (PT), foi acusada pelo senador José Agripino (à época no DEM-RN) de mentir sobre a ditadura militar. Ela rebateu e declarou que “mentir sobre a ditadura não é fácil”. Eis a íntegra da nota taquigráfica da sessão realizada em 7 de maio de 2008 na Comissão de Serviços e Infraestrutura do Senado (865 kB –PDF).

Em 2015, o então ministro da Educação, Cid Gomes, foi chamado de “palhaço” pelo deputado Sergio Zveiter (à época no PSD-RJ) e se retirou do plenário da Câmara.

Em 2017, Antonio Imbassahy, então ministro da Secretaria de Governo, foi chamado de “bosta” pelo vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (à época no PMDB-MG), durante cerimônia de assinatura de venda da folha de pagamento de funcionários da Casa.

Em 2019, o então ministro da Economia, Paulo Guedes, foi ofendido pelos deputados Reginaldo Lopes (PT-MG) e Zeca Dirceu (PT-PR) e chamado de “tchutchuca” durante audiência pública da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara.

Assista (3min43s):

No mesmo ano, também na CCJ da Câmara, Sergio Moro, então ministro da Justiça, foi chamado de “juiz ladrão” pelo deputado Glauber Braga (Psol-RJ).

Assista (9min32s):

Caso Marina Silva

No caso ocorrido na semana passada, Marina Silva e o presidente da Comissão de Infraestrutura do Senado, Marcos Rogério (PL-RO), discutiram em audiência no colegiado. O embate começou com os questionamentos do senador Omar Aziz (PSD-AM) sobre a construção da BR-319, que liga Manaus (AM) a Porto Velho (RO).

Marina se retirou da audiência depois que o senador Plínio Valério (PSDB-AM) disse que “a mulher merece respeito, a ministra, não”. Ela respondeu: “Eu fui convidada como ministra. Tem que me respeitar, ou eu me retiro, porque eu não fui convidada por ser mulher”. A jornalistas, Marina disse que se sentiu “agredida” ao fazer seu trabalho.

Segundo Marcos Rogério, a ministra do Meio Ambiente teria se exaltado e precisou ter o microfone cortado.

O Poder360 procurou a ministra Marina Silva por meio da assessoria de imprensa do ministério para perguntar se gostaria de se manifestar sobre a sessão. A pasta informou que não se pronunciaria.



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