A procuradora-geral adjunta da República, Amabelia Chuquela, disse que os crimes cibernéticos em Moçambique cresceram 16% no ano passado, face a 2023, justificando com a insuficiência de meios e de sensibilidade pública para o problema.
Para a procuradora-geral adjunta, entre os desafios enfrentados pelo país para travar estes crimes conta-se a “insuficiência” de recursos humanos e tecnológicos qualificados, e de “sensibilidade pública e literacia digital”.
Os crimes que têm sido mais perpetrados estão relacionados com as fraudes relativas aos instrumentos e canais de pagamento electrónico, mas também à burla informática e nas comunicações”, disse Amabélia Chuquela, durante um seminário sobre cibersegurança, que decorre desde quarta-feira, em Maputo.
“Em 2024, o Ministério Público tramitou 1.051 processos relacionados com a criminalidade informática, contra 912 registados em 2023, havendo um acréscimo em 149 casos correspondente a 16%”, explicou.
Por outro lado, o ministro das Telecomunicações e Transformação Digital de Moçambique, Américo Muchanga, disse que, actualmente, a inteligência artificial é amplamente usada para perpetuar os cibercrimes em Moçambique.
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