O especialista em gestão e administração pública Denílson Duro disse ser um processo normal, a acção do Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, que culminou com o afastamento de 7 funcionários do Cartório Notarial de Viana, por envolvimento em práticas de actos de corrupção e improbidade lesivas ao Estado.
O especialista disse ainda que estas demissões trazem a vista “graves vulnerabilidades institucionais, e remete a uma incompetência institucional que tem eventualmente, facilitado, estas más práticas”.
O politólogo Horácio Nsimba disse que esta demissão é só mais um exemplo que tem a ver, com a lei da probidade pública que serve para “desmotivar outros agentes públicos”.
Já o jurista Samora Neves realça o “amplo projecto de moralização lançado em 2017 pelo Presidente da República, João Lourenço sobre o combate à corrupção, como elemento do ponto de vista prático de que o país entrou num momento de que se podia sentir que este mal seria efectivamente combatido”.
Denílson Duro afirma que os casos de demissão no ministério tutelado por Marcy Lopes, aponta em termos técnicos de gestão debilidades.
O especialista defende ser altura de se olhar para as causas dos constantes actos de corrupção no Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos.
Estas declarações foram feitas aquando do debate no espeço “Tem a Palavra” do programa Capital Central da Rádio Correio da Kianda.
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