Angola “saltou” da 150ª para a 148ª posição no ranking de Desenvolvimento Humano, de acordo com o relatório deste sector divulgado esta terça-feira, 6 de Maio, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
No ponto de vista do economista José Lumbo, em declarações à Rádio Correio da Kianda, Angola está de parabéns por dar este passo de forma positiva, um pouco graças ao investimento massivo que veio a favor das infraestruturas, mas é preciso trabalhar mais no combate à fome.
“Sempre defendemos que esta campanha implica a produção interna com uma escala para atender aquilo que é a demanda para que possam haver compradores que incentivam as cooperativas a produzirem mais. Angola ainda enfrenta problemas de natureza muito básica. E a questão da fome é um indicador que deve ser levado em consideração em sede à mensuração da qualidade de vida dos agentes económicos, da produção interna e isso é necessário melhorar”, frisou José Lumbo, que também dá crédito ao Ministério da Energia e Águas (MINEA), pois, segundo o mesmo, “é de louvar que já exista alguns pontos que chegam estes meios a população”.
Prosseguiu dizendo que, “diferente de outros momentos, embora precisamos trabalhar mais neste capítulo, Angola ainda está em passos muito lento”.
“O país tem terras férteis e temos que tirar proveito disso, também temos que fomentar o sector industrial, o que é necessário para conseguirmos ter bons resultados para o estímulo da produção. Também na capital, precisamos melhorar um pouco mais em questão de saneamento básico, o que é um problema que deve ser resolvido através de uma intervenção muiti-sectorial com o propósito de dar resposta a este sector”, finalizou o economista.
Neste relatório da PNUD, seis dos nove países membros da CPLP subiram consideravelmente no ranking, incluindo Angola, que subiu dois lugares. Os dados integram o Relatório de Desenvolvimento Humano de 2025, que analisa o progresso numa variedade de indicadores como desenvolvimento nos sectores da saúde, educação e nível de rendimentos.
O Sudão do Sul é o país que ocupa a última posição (193ª), a Islândia está em primeiro lugar e Portugal é o país lusófono mais bem posicionado (40ª).
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