O actual modelo de escrutínio eleitoral pode levar o país a contestações generalizadas do cidadão. Caso os mesmos se apercebam que o processo não foi transparente, não haverá a calma registada em 2022. A afirmação é do responsável da AJPD, Serra Bango.
Serra fez estas afirmações durante o “Café com jornalistas e fazedores de opinião”, numa iniciativa do Grupo Parlamentar da UNITA.
O também jurista defendeu que o credenciamento dos delegados de listas e dos observadores, venha a se feito pelos órgãos municipais e provínciais, para se evitar os constrangimentos.
Serra Bango disse que a proposta do MPLA prevê que o escrutínio ocorra só em Luanda, e considera de perigosa, pois isso resultou em conflito em 1992. Na sua visão, o escrutínio deve ocorrer em três momentos, no município, na província e na sede nacional.
Por seu turno, o director executivo do Observatório Eleitoral, Luís Jimbo, defendeu que a sociedade civil eleve o debate em torno da independência da CNE, e afaste os partidos políticos para se realizar concurso de qualquer especialista concorrer para membro da CNE.
Jimbo, pensa que, actualmente, a Comissão Nacional Eleitoral terá meio milhão de funcionários da CNE indiciados pelos partidos.
Jimbo, é apologista de elementos de integridade, no sistema de apuramento, independentemente da presença ou não de um delegado dos concorrentes.
O líder da bancada Parlamentar da UNITA disse, na ocasião, que a manifestação “non stop” será convocada depois de ouvida a liderança da plataforma política FPU, e a direcção da UNITA.
Liberty Chiyaca, disse que cabe ao Grupo Parlamentar anunciar, mas “compete a liderança da Frente Patriótica Unida e pela direcção do “Galo Negro”.
O político garantiu que as contribuições foram colhidas e nos termos do regimento há espaço para a UNITA alterar o texto submetido à Assembleia Nacional.
Liberty Chiyaca, que falava à margem do evento que visou auscultar aquela franja da sociedade sobre as normas conducentes ao processo eleitoral e a designação de Manuel Pereira da Silva, Presidente da Comissão Nacional Eleitoral, disse estar confiante na renovação da norma inconstitucional e elaboração de um novo processo de selecção do Presidente da CNE.
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