Pelo menos 50 residências foram demolidas pelos agentes da fiscalização do município do Sequele, na zona do Maiombe B, em companhia da Polícia Nacional, na província de Icolo e Bengo.
Os populares contam que já tentaram recorrer a várias instituições, mas não tiveram sucesso.
Para o morador Manuel Lutadi, as demolições das residências visam somente um suposto “negócio escuro”, entre as autoridades e um grupo de chineses, que solicitaram as terras para a construção de fábricas.
Outra moradora, cuja identidade não vamos revelar, afirmou terem sido prometidas que em troca das demolições receberiam casas na Urbanização Mayé Mayé.
Os populares reafirmam a sua luta contra a suposta apropriação das suas terras protagonizadas pela Administração Municipal do Sequele, e por um suposto efectivo da Polícia Nacional identificado apenas por Walter.
Os populares denunciam o uso desproporcional das forças da Ordem e Segurança.
O deputado à Assembleia Nacional pela Bancada Parlamentar da UNITA, Jeremias Mahula, que auscultou na tarde desta quinta-feira, 17, os populares locais, considerou a actitude das autoridades como condenável pelo facto de deixar famílias ao relento, e insta uma intervenção pontual do governador provincial Auzílio Jacob e do Comando da Polícia Nacional.
O deputado Jeremias Mahula disse levar ainda o assunto à Assembleia Nacional, no âmbito das jornadas do Galo Negro junto das populações.
A Rádio Correio da Kianda soube da Administração Municipal do Sequele, através da Administradora adjunta para Área Política e Social, que sem gravar entrevista que desconhecem do assunto, mas garante dar tratamento nos próximos tempos.
O conteúdo Administração do Sequele e suposto agente da PN acusados de deixarem mais de 50 famílias ao relento aparece primeiro em Correio da Kianda – Notícias de Angola.
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