Angola está em terceiro lugar na lista de países com maior taxa de mortalidade por cólera, de acordo com a informação avançada, esta terça-feira, 22, pela Directora Nacional de Saúde Pública, Helga Freitas.
Os dados foram divulgados durante um workshop de capacitação sobre as medidas de prevenção, combate e tratamento da cólera, destinado à classe empresarial do país.
Segundo a responsável, o quadro epidemiológico de Angola é preocupante, embora sejam feitos esforços colectivos de mitigação e contenção.
E, em manifestação, esta terça-feira, sobre o elevado número de casos de cólera registado no país, o Ministro da Saúde do “governo sombra” da UNITA, Anastácio Rúben Sicato, criticou o que chamou de “incapacidade do Governo” angolano de enfrentar a epidemia.
O Ministro da Saúde do maior partido na oposição salientou que este é o pior surto dos últimos 30 anos em Angola, e o alastrar da doença já não se trata de um simples surto de cólera.
“Pela análise da situação, enfrentamos agora uma verdadeira epidemia de cólera em expansão nacional. E isso reflecte a enorme dificuldade que o executivo teve de conter o alastramento desta doença quando ela surgiu”, disse hoje o político.
Para a UNITA, a cólera encontrou o país com um “frágil sistema de saúde, marcado por uma assistência primária bastante débil, ao lado de um pobre saneamento do meio”.
Referir que das 21 províncias, 17 já apresentam casos do surto que teve início a 2 de Janeiro de 2024, no bairro Paraíso, no município de Cacuaco, em Luanda.
Angola acumula 14.374 casos de cólera e um total de 513 óbitos, segundo o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde de Angola divulgado na segunda-feira.
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