“O apagão que se registou nesta segunda-feira, 28, em Portugal, foi uma demostração total da falta de liderança do Governo, por outro lado, não houve capacidade de resposta à população, nas primeiras três horas da manhã, o silêncio da protecção civil fez instalar um vazio que parecia não existir nenhum poder em acção”.
A afirmação é do jurista luso, Rui Verde, que disse ainda que, o Presidente da República portuguesa não teceu nenhum pronunciamento até ao princípio da tarde desta terça-feira, 29. Segundo o analista, o facto, pode ser momento de viragem, face as eleições que terão lugar a 18 de Maio.
“Face a incapacidade de liderança na resolução do problema, sobretudo da comunicação com a população, o partido socialista da oposição, Chega, poderá aproveitar e capitalizar neste vazio momentâneo, defendeu.
Rui Verde disse não haver causas plausíveis, “porque o governo não sabe o que aconteceu”.
O docente universitário em várias academias de referências, disse que é necessário reflectir um pouco, “na Europa, em pouco tempo, é a segunda vez que uma espécie de sobre carga eléctrica que cria confusão, e agora mais um incidente que ocorreu em Espanha que cria um apagão”.
O primeiro-ministro, Luís Montenegro, defendeu esta terça-feira que há sempre possibilidade de melhorar procedimentos em crises como o apagão de segunda-feira, mas considerou que a resposta do país foi “altamente positiva” e que a protecção civil “funcionou muito bem”.
“Se me pergunta se as coisas podiam ter funcionado melhor? Nós estamos sempre a tempo de melhorar procedimentos, mas eu quero assinalar: Portugal teve uma reacção muito positiva a uma situação que era muito grave, inédita e inesperada,”, afirmou.
Negro, negou as críticas da actuação da Protecção Civil, e respondeu que este organismo “funcionou e funcionou muito bem”.
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