Maioria fica em Minas Gerais; 42 mercados suspenderam importação de carne de frango brasileira em algum nível
O Ministério da Agricultura e Pecuária atualizou, às 19h desta 6ª feira (30.mai.2025), o número de casos em investigação de gripe aviária no Brasil. Agora, são 12 casos suspeitos da doença. As novas suspeitas estão em Quixeramobim (CE), Itajuípe (BA), Ribeirão das Neves (MG), Bom Despacho (MG), Lagoa da Prata (MG), Santo Antônio do Monte (MG) foram encaminhados para análise .
Os focos em aves silvestres são geralmente encerrados após o diagnóstico definitivo e a descarte final das carcaças. Em locais com concentração de muitas aves silvestres, como Sapucaia do Sul (RS) e Mateus Leme (MG) os focos podem ser mantidos abertos para incluir novos casos por critérios clínicos e epidemiológicos, segundo o Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária).
Eis a situação dos casos de gripe aviária no Brasil, de acordo com a última atualização:
casos confirmados (foco da doença) em:
- Montenegro (RS) – aves em propriedade comercial (em período de vazio sanitário até 18 de junho);
- Sapucaia do Sul (RS) – aves de um zoológico;
- Mateus Leme (MG) – aves silvestres de um sítio.
casos suspeitos em:
- Quixeramobim (CE) – ave de criação doméstica;
- Itajuípe (BA) – ave de criação doméstica;
- Brasília (DF) – ave silvestre num zoológico;
- Igarapé (MG) – ave de criação doméstica;
- Ribeirão das Neves (MG) – ave de criação doméstica;
- Bom Despacho (MG) – ave de criação doméstica;
- Lagoa da Prata (MG) – ave de criação doméstica;
- Santo Antônio do Monte (MG) – ave de criação doméstica;
- Belo Horizonte (MG) – ave silvestre;
- Paraíso das Águas (MS) – ave doméstica;
- Guarulhos (SP) – ave silvestre;
- Anta Gorda (RS) – ave doméstica comercial;
casos já foram descartados em:
- Eldorado do Carajás (PA) – ave doméstica para subsistência;
- Aguiarnópolis (TO) – ave doméstica para comércio;
- Icapuí (CE) – ave silvestre de vida livre;
- Quixadá (CE) – ave doméstica para subsistência;
- Salitre (CE) – ave doméstica para subsistência;
- Graccho Cardoso (SE) – galinha doméstica para subsistência;
- Manacapuru (AM) – ave doméstica para subsistência;
- Ilhéus (BA) – ave silvestre de vida livre;
- Aurelino Leal (BA) – ave doméstica para subsistência;
- Belo Horizonte (MG) – ave silvestre de vida livre;
- Mateus Leme (MG) – ave silvestre de vida livre;
- Armação de Búzios (RJ) – ave silvestre de vida livre;
- Nova Brasilândia (MT) – galinha doméstica para subsistência;
- Amambai (MS) – ave de criação doméstica;
- Chapecó (SC) – galinha doméstica para subsistência;
- Garopaba (SC) – ave silvestre de vida livre;
- Estância Velha (RS) – galinha doméstica para subsistência.
- Triunfo (RS), galinha doméstica para subsistência;
- Canoas (RS) – ave silvestre de vida livre;
- Derrubadas (RS) – ave silvestre de vida livre;
- Triunfo (RS) – ave doméstica para subsistência;
- Montenegro (RS) – ave silvestre de vida livre;
MERCADOS FECHADOS
A confirmação do caso no Rio Grande do Sul levou 42 mercados a suspenderem a importação de carne de frango brasileira em algum nível.
Segundo a última atualização do Ministério da Agricultura e Pecuária, às 13h de 4ª feira (28.mai), são:
- 24 mercados com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Índia, Macedônia do Norte e Kuwait.
- 16 mercados com suspensão restrita ao Estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola e Namíbia.
- 2 mercados com suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão.
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