O Presidente do Conselho de Administração (PCA) da Bolsa de Valores de Moçambique (BVM), Pedro Cossa, fez saber que aquela instituição reforçou a sua visão estratégica e tornou-se ainda mais consciente dos desafios estruturais que precisa enfrentar, de modo a transformar essas exigências em oportunidades reais de desenvolvimento.
Para tal, referiu que está a adoptar medidas semelhantes às de outras bolsas da região e do mundo, como a obrigatoriedade de cotação de uma percentagem mínima do capital social de empresas de sectores estratégicos, nomeadamente bancos, seguradoras, operadoras de telecomunicações, projectos da indústria extrativa e concessões empresariais.
Por outro lado, destacou a necessidade de adequar a BVM às novas plataformas de negociação e registo de valores mobiliários, com compatibilidade para inovações como “Fintechs” e tecnologias emergentes, como o “blockchain”.
Ao mesmo tempo, pretende tornar o sistema legal mais dinâmico, flexível e incentivador do desenvolvimento do mercado de capitais, destacando-se aqui a revisão do Código do Mercado de Valores Mobiliários.
“Estas iniciativas reflectem uma visão ambiciosa e transformadora da BVM, que reconhece que muitos destes avanços implicarão reformas estruturais significativas.
Pedro Cossa sublinhou que estes são passos essenciais para consolidar a bolsa como uma verdadeira fonte de financiamento da economia, e para garantir que o mercado de capitais se torne uma referência incontornável no desenvolvimento económico de Moçambique”.
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