O presidente do partido político PRA-JA Servir Angola, Abel Epalanga Chivukuvuku, disse esta quarta-feira, 21, que recebeu “a responsabilidade do Congresso para preparar o partido para a necessidade de poder ter que avançar para as eleições sozinho”.
Em causa, está a participação do PRA-JA, na Frente Patriótica Unida (FPU), ao que Chivukuvuku disse que percebeu ter sido um dos grandes problemas na reunião da Comissão Política dos servidores.
Entretanto, avançou, que também recebeu a orientação de fazer consertações com os demais partidos integrantes da FPU, a saber a UNITA, e o Bloco Democrático:
“Há a possibilidade de fazermos consertações, mas você arruma primeiro a tua casa, depois é que vai viver a casa do vizinho”, disse.
Chivukuvuku, que falava durante o acto de encerramento do primeiro Congresso Constitutivo daquela força política, que terminou hoje em Luanda, disse ainda que, neste momento, estão a se preparar para o próximo pleito eleitoral, em 2027.
“Temos que nos preparar para avançarmos sozinhos, mas dispostos para a eventualidade de ter conversas. Mas essas conversas têm que ter regras, têm que ser feitas”, defendeu.
Criticou, igualmente, o que considerou como medo que a oposição possui do PRA-JA.
“Nossos irmãos dos partidos da oposição. Não tenham medo do PRA-JA. Não tenham inveja do PRA-JA. Nós somos os candengues, do ponto de vista legal e institucional, da política angolana. Eles são mais velhos, estão lá há muito tempo. Mas fizeram o quê? Agora nós passamos trabalho, mas estamos abertos para as consertações”, reforçou.
O congresso dos servidores encerrou esta quarta-feira, após a confirmação de Abel Chivukuvuku como primeiro presidente da força política recém legalizada pelo Tribunal Constitucional.
Com Queirós Chilúvia
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