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Cidadãos pouco aderem à manifestações por conta da violência, afirma Laurinda Gouveia

O direito a manifestação está consagrado na Constituição da República de Angola, mas tem de se ter o cuidado de modo que estas manifestações não resvalem para situações que ponham em causa a segurança pública.

A afirmação é do politólogo, Rui Kandove, que advoga que a democracia é igual a consenso, a cedências, igual alternância, por isso, acredita haver ainda espaço para mudar os interesses da partes, mas que isso não coloque o povo angolano como refém de um ou do outro partido, pelo que antevê uma solução que não venha beliscar o interesse de todos.

Por seu turno, a coordenadora de Mulheres pelos Direitos Civis e Políticos, Laurinda Gouveia, afirmou que o movimento revolucionário como tal, já não existe, e por conta de perseguições, violências, muitas pessoas já não aderem as manifestações e dá exemplo, de uma manifestação que ela encabeçou em 2023, só apareceram ela, seu esposo e filho e que acabaram presos, tudo isso, decorre da divisão que reina entre os integrantes do apelidado movimento revolucionários.

A jovem, que deu rosto por longos anos as manifestações na era José Eduardo dos Santos, enalteceu a iniciativa da UNITA em anunciar protestos para travar a fraude eleitoral, mas, Laurinda Gouveia, disse não acreditar em alguns políticos na oposição, por alegada falta de coerência.

Por isso, a antiga presa dos 15 mais duas, faz um rescaldo das eleições anteriores e chega a conclusão que a manifestação anunciada pelo “Galo Negro”, não resultará na destituição de Manuel da Silva “Manico”.

Laurinda disse que o que lhes motivava a sair em protestos era a destituição do antigo estadista angolano pela longevidade no poder, mas, reconhece que a dado momento, agiram por ingenuidade.

Ouça a entrevista completa no Ponto e Vírgula 

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