Instruídos no amor de Divino, os cristãos sentem imenso pela perda de vida na Palestina, cujo povo está a ser fortemente fustigado pelo poderoso arsenal bélico judeu, e para com as mortes que ocorrem na Europa e em África, mas olham para tudo isso como um processo que tem mesmo de acontecer como antecedentes a vinda de Jesus – o filho primogénito de Deus, que deverá restaurar a terra.
Para os cristãos, após a vinda de Deus, todos os sofrimentos que grassam a terra, como a fome, guerras, agressões de toda ordem, terremotos e outros fenómenos naturais que acabam por infringir sofrimento, não mais existirão.
Mas antes do regresso de Jesus à terra, estes males têm, na visão cristã, de acontecer como sinal de que o fim de todo o sistema iníquo está próximo.
Essas guerras e outros males, de acordo com os cristãos, ocorrem no mundo por culpa de um anjo que se rebelou, e a quem Deus – o criador de todo o universo (na perspectiva religiosa) atribuiu o rótulo de Diabo Satanás, e que só a eliminação e/ou o encarceramento desse ser, devolvera a paz original ao mundo.
Essa visão sobre os resultados que podem advir das matanças que está a ocorrer na Palestina, bem como noutras partes do mundo, não é um exclusivo dos cristãos, os judeus praticantes partilham da mesma visão, do fim de todo o actual sistema, mas que tal deverá ser liderado pelo próprio Deus.
Quer os cristãos, quer os judeus acreditam que o “Dia do Divino” ocorrerá quando as grandes Nações juntar-se-ão para atacar o ‘chamado povo de Deus’, e este virá ao seu socorro. Porém divergem sobre quem é esse povo que Deus virá socorrer, e esta divergência existe inclusive entre as diferentes igrejas cristãs.
Para alguns cristãos e judeus, tudo ocorrerá quando as grandes Nações se juntarem numa coligação militarizada para acabar com Israel, face às posições deste na arena internacional. E as abordagens das Nações Unidas sobre Israel, e a que juntam agora algumas potências europeias, por conta da maneira como Israel está a conduzir a guerra contra o Hamas em Gaza, está a ser tido como um movimento profético, que levará várias Nações a atacarem o Estado de Israel, mas que acabarão dizimadas por uma força Divina. Nesse âmbito, referem os teocráticos, as consequências serão resvaladas para o resto do mundo, até que se “ponha fim ao actual sistema de coisas.”
Entretanto, para alguns cristãos, em especial os Testemunhas de Jeová, as grandes Nações serão ajuntadas para atacar o povo de Deus, que são os fiéis em todo o mundo, e não um povo ético (como judeus, por exemplo), num movimento que visará pôr-se termo às crenças religiosas a nível global, o que causará a ira do ser Divino, que virá em socorro.
Igualmente a outras denominações cristãs, os Testemunhas de Jeová, também olham para as matanças resultantes das guerras como a de Israel e o Hamas, do Sudão, Rússia e Ucrânia, bem como tantas outras, como um evento que deve ter lugar como o prenúncio de que a vinda de Deus está próxima.
O conteúdo Como os cristãos olham para o ‘massacre’ israelita sobre os palestinos? aparece primeiro em Correio da Kianda – Notícias de Angola.
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