Várias pessoas, do Município do Cazengo, província do Cuanza Norte, manifestaram-se na uma semana, de forma espontânea defronte a Administração local, a exigir intervenção das autoridades para os vários problemas de locomoção que a região enfrenta.
A motivação da referida manifestação espontânea é a subida do preço das viagens nas motorizadas de três rodas, de 200 para 500 kwanzas, do bairro do Queta para a sede municipal.
Outra motivação apresentada pelas camponesas que se manifestaram nas ruas de Ndalatando é no facto de as autoridades da província terem proibido a lotação em não mais de cinco pessoas por cada motorizada em cada viagem.
Uma das manifestantes, identificada por Júlia Domingos, disse que esta subida está agudizar cada vez mais a situações das familias camponesas.
“Viemos aqui no governador saber se é ordem dele ou não!”, disse.
Quanto aos autocarros de transporte público, as camponesas afirmaram que deixaram de circular naqueles troços, pelo facto de serem impedidos de explorar aquelas rotas.
Isabel António é outra camponesa que também participou da manifestação. A mulher contou que o preço do taxi “primeiro subiu para 200, depois 200, agora hoje subiu para 400. Até aqui que subiu 400 não estamos aguentar porque dependemos do campo. Como esse preço vimos que não vamos conseguir pagar, viemos aqui na administração falar com o administrador”.
As manifestantes acrescentaram também que para os troços mais distantes, o valor da corrida que está a ser praticado desde a última segunda-feira é de 1000 kwanzas.
As camponesas pedem, por isso, que as operadoras de transporte público abram uma rota de autocarros que pratiquem o preço acessível a todos.
Disseram ainda que os condutores de motorizadas de três rodas estão proibidas de transportar pessoas, estando orientadas a levar apenas cargas, o que está a deixar desconfortável os camponeses.
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