Os 50 anos da independência nacional e os desafios da juventude foi o tema que centralizou o debate na tarde desta terça-feira, 15, na Rádio Correio da Kianda. Na ocasião, o representante da juventude do PRA-JA Servir Angola, Lourenço Costa, defendeu o reconhecimento dos lideres fundadores da FNLA e da UNITA, respectivamente, Holden Roberto e Jonas Savimbi, por parte do estado angolano.
Lourenço, disse que o MPLA sempre ostracizou os seus adversários políticos, e fala em pouca promoção da figura de Holden Roberto, ao contrário de Jonas Savimbi a quem permitiu um funeral condigno.
O político do PRA-JA, quanto aos ganhos dos 50 anos da Independência, reconheceu que o Executivo algo fez durante este tempo, mas com pouco impacto na vida do cidadão.
Já, o representante da juventude do Partido Liberal, Higino Cambanda, pensa que o grito da liberdade e de afirmação da paz dos povos reflecte-se num empobrecimento generalizado, fruto da corrupção galopante, apesar do período do conflito civil. Higino, falou de muito ganhos em termos de infra-estruturas, mas apontou algumas perdas que resumem em falta de consensos.
Higino, entende que a empregabilidade não se pode limitar na função pública, porque não pode absorver a grande maioria da juventude. O jovem político defende menos tributação e maior facilidade, para os privados enriquecer.
Já, o politólogo, Edmundo Gunza defendeu que a juventude angolana “cheia de sonhos e contradições” deve reinventar-se por ser a principal depositária da paz e do desenvolvimento.
O académico falou também dos programas de governo do MPLA e da UNITA sobre as políticas juvenis.
Gunza, disse que a independência de Angola, proclamada a 11 de Novembro de 1975, constitui o principal marco da autodeterminação das lutas anticolonial no século XX.
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