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Dependência de matérias-primas constitui bloqueio para independência económica de África, diz Rui Miguêns

O ministro da Indústria e Comercio disse que “a independência económica africana tem várias formas de se manifestar ou concretizar, passando por saber como África poderia por exemplo consegue combater a fome e a capacidade de auto sustentar-se, alinhado ao desafio da diversificação da economia”.

Rui Miguêns disse que a grave dependência de matérias-primas básicas torna a luta pela independência económica dos países africanos como elemento constante.

O ministro fez estas afirmações esta terça-feira, 27, durante a 19ª edição do Café CIPRA, subordinada ao tema “Angola no centro da diplomacia africana”.

O governante disse que “este processo obriga a pensar na diversificação económica, na necessidade de África ser capaz de produzir os produtos que o continente tem condição de imediatamente começar a produzir e transformar as matérias-primas que estão no seu solo em produto final”.

Rui Miguêns disse que no próximo mês de Junho, Angola vai participar na Conferência da SADC para que seja aprovada a integração do país na zona de comércio livre da região austral.

A administradora executiva da Agência de Investimento Privado de Promoção das Exportações disse que a AIPEX registou desde a sua criação, em 2018, até a data presente, pelo menos 877 intenções de investimentos no país, que prevêem gerar 92 mil postos de trabalho directos para cidadãos nacionais.

De acordo com Cláudia Gonçalves, dos 92 mil postos de trabalho previstos, 32 mil já foram concretizados, reiterando por outro lado a aposta da instituição na captação de investimentos para o país em sectores estruturais, com vista a geração de mais empregos, tendo como prioridade a agricultura, indústria, logística e transporte de energia, dada a forte capacidade destas áreas de absolverem mais força de trabalho.

A administradora executiva disse ainda que no propósito da diplomacia económica, a AIPEX está muito voltada na atracção de investimento para Angola.

Cláudia Gonçalves refere por outro lado que “a janela única de investimento foi criada para tornar célere e facilitada, o processo de investimento no país, onde são depositadas as intenções de investimentos”.

Já o ministro das Relações Exteriores que também participou do evento, disse “que não se pode falar de Angola, sem olhar para o continente africano, justificando por isto, a contínuo empenho do país na defesa dos valores do continente”.

Téte António disse ainda que a adopção de uma actuação da política externa colocou o país no centro da diplomacia africana, e que manifesta-se actualmente através de actos e mecanismos criados para o efeito, como a comunidade económica regional e a participação de Angola na arena internacional na defesa dos interesses do continente.

O governante disse que a tarefa de Angola passa por encontrar os factores aspiradores que levem a materialização da agenda 2063, que passa por uma África desenvolvida e em paz.

Téte António disse que foram identificados os problemas essenciais como paz e segurança, desenvolvimento e as questões de infra-estruturas e o seu financiamento.

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