Deputado licenciado afirma que Bolsonaro é a 1ª opção, mas que não descarta a possibilidade; ex-presidente já disse que não apoiaria
O deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse que disputará a Presidência em 2026, caso seja um pedido de seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Obviamente, se for uma missão dada pelo meu pai, vou cumprir. Inclusive meu nome já figurou em algumas pesquisas, né? Fiquei feliz”, disse o congressista em entrevista à Veja.
O deputado, no entanto, declarou que Bolsonaro é a 1ª opção para o Planalto. O ex-presidente está inelegível até 2030. Já afirmou que tentará disputar as eleições “até o último segundo”.
“Acho que, numa democracia normal, quem deveria ser o candidato é o Jair Bolsonaro, que inclusive lidera diversas pesquisas”, disse Eduardo.
Em janeiro, Eduardo já havia se colocado como uma opção ao Planalto. Bolsonaro, porém, disse que não apoiaria uma candidatura de seus filhos à presidência.
Questionado sobre a possibilidade de Michelle Bolsonaro ser a candidata da direita, o deputado licenciado afirmou que a ex-primeira-dama “tem uma rejeição muito baixa” e é “próxima das pessoas evangélicas e da pauta das mulheres”.
Sobre Tarcísio de Freitas (Republicanos), afirmou que o governador de São Paulo é “um excelente gestor”, mas que o seu objetivo é a reeleição no Estado.
Eduardo está nos Estados Unidos desde março de 2025. O deputado é alvo de um inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal) por, segundo a PGR (Procuradoria Geral da República), tentar “intimidar” ministros da Corte que atuam no inquérito sobre o golpe em que seu pai é réu.
Para o filho de Bolsonaro, não há “nada de ilegal” em suas atividades nos EUA: “Se eu estivesse fazendo algum ato criminoso, então as autoridades americanas com as quais eu me relaciono também estariam cometendo o mesmo delito”.
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