O embaixador da Palestina em Angola falou nesta segunda-feira, 14, em conferência de imprensa, em Luanda, sobre o ponto de situação da guerra na Faixa de Gaza, que em pelo menos um mês, Israel chegou a matar 500 crianças, 200 mulheres e mais de 400 idosos e doentes, um acto que caracteriza como desumano.
Jubrael Alshomali revelou, por outro lado, que desde o início da guerra já foram mortos 266 jornalistas, centenas de hospitais, escolas universidades, igrejas, mesquitas e milhares de residências.
O diplomata classificou os crimes praticados por Israel como genocídio e acusou o governo de Benjamim Netanyahu de proibir a entrega de alimentos e medicamentos aos prisioneiros.
O diplomata palestiniano avançou que actualmente, Israel isolou a Cisjordânia e Jerusalém Oriental, por mais de 800 postos de controlo militares, e com vias fechadas ao trafego civil.
Jubrael Alshomali disse, por outro lado, que a Cisjordânia e Jerusalém Oriental estão transformadas em sete prisões das sete províncias sitiadas, e separadas umas das outras.
Revelou, igualmente, que o governo israelita está a combater organizações de paz no seu país que defendem a causa palestiniana, classificando-as de terroristas.
Para Jubrael Alshomali, Israel está exterminando o povo palestiniano abertamente e não tem medo de ninguém porque uma série de governos ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, que fornecem protecção ao estado de apartheid.
O embaixador palestiniano disse por lado, que apesar da agressão de Israel contra a Palestina, não são descritos como criminosos, mas mostra-se esperançoso que um dia serão levados à justiça.
O conteúdo Embaixador palestiniano acusa Israel de proibir a entrega de alimentos e medicamentos aos prisioneiros aparece primeiro em Correio da Kianda – Notícias de Angola.
Deixe um comentário