Angola participa desde esta quarta-feira, na Conferência Ministerial dos Coordenadores para a Implementação dos Resultados do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), a decorrer na cidade de Changsha, capital da província de Hunan, na China, sob o lema “China-África: Juntos Rumo à Modernização”.
O encontro de alto nível que reúne os ministros dos Negócios Estrangeiros e das Relações Exteriores de vários países africanos e do gigante asiático, deve, segundo o cientista político, Eurico Gonçalves, ser palco de ponderação profunda entre os actores africanos, sobre as transformações para as sociedades do continente, fruto destas Cimeiras do FOCAC.
Eurico Gonçalves chama ainda a reflexão sobre o destino dado aos 50,7 mil milhões de dólares, do pacote de apoio financeiro e iniciativas de cooperação, feito pelo presidente chinês, Xi Jinping, na última cimeira do FOCAC.
O analista disse que as comunidades africanas precisam abordar com maior seriedade e reflectir sobre os resultados obtidos das parcerias já feitas com a China, antes de quaisquer outras associações.
Eurico Gonçalves defende que o continente africano, diante da China, e em qualquer parceria estratégica, deve actuar como um bloco de países para melhor defender os seus interesses.
Angola participa na conferência com uma delegação chefiada pelo embaixador Téte António, ministro das Relações Exteriores, que se faz acompanhar pelos ministros Rui Miguêns de Oliveira (Indústria e Comércio) e Dalva Ringote Allen (embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária de Angola na China), bem como pelos embaixadores Miguel Dialamicua, D
director para a Ásia e Oceania, e José Paulino da Silva, director de Cooperação Internacional.
A conferência de Changsha decorre num momento em que as relações sino-africanas continuam a crescer em diversas frentes, impulsionadas por investimentos, cooperação técnica, intercâmbio cultural e compromissos bilaterais que apontam para uma parceria cada vez mais estratégica e multifacetada.
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