Em encontro com empresários, Li Qiang afirmou que o governo da China fez ajustes em políticas para conter barreiras tarifárias
O primeiro-ministro da China, Li Qiang, disse a empresários chineses no domingo (25.mai.2025) que o governo chinês fez ajustes em políticas fiscais e monetárias para conter a fragmentação da produção e as barreiras tarifárias. Afirmou que o país “está preparado para choques externos”.
O encontro com os empresários de algumas das principais empresas da China foi em Jacarta, na Indonésia.
Além do primeiro-ministro chinês, estavam presentes representantes das companhias:
- Huawei;
- China Energy Investment Corporation;
- SAIC Motor;
- New Hope Group;
- Tsingshan Holding Group;
- TCL Technology Group.
Sem entrar em detalhes, Qiang disse que o país está implementando medidas para estabilizar o emprego e a economia e que o governo prepara novas ferramentas políticas “incluindo algumas medidas não convencionais” que serão implementadas prontamente em resposta à evolução das circunstâncias.
“A fragmentação das cadeias industriais e de suprimentos se aprofundou, e as barreiras comerciais aumentaram”, declarou. “Enfrentando riscos e desafios, a China intensificou os ajustes macroeconômicos anticíclicos e implementou uma política fiscal mais proativa e uma política monetária moderadamente frouxa”, afirmou.
O premiê chinês disse que o governo trabalha para facilitar a operação de companhias chinesas no exterior, mas que as empresas devem priorizar seus investimentos para manter os empregos na China.
“As empresas chinesas devem cumprir seriamente as suas responsabilidades sociais, manter operações em conformidade e integrar-se melhor e contribuir ativamente para o desenvolvimento econômico local”, declarou.
COOPERAÇÃO FINANCEIRA ENTRE CHINA E INDONÉSIA
O Banco Central da China e a autoridade monetária da Indonésia firmaram um memorando de entendimento para estruturar uma cooperação na liquidação em moeda local em transações bilaterais.
Esse é mais um acordo firmado pela China para intensificar transações em moedas locais e enfraquecer o dólar norte-americano.
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