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“Extrapolei”, declarou deputado do PL que ofendeu Gleisi

Sem citar a ministra, Gilvan da Federal pediu desculpas a “quem se sentiu ofendido” e disse a Motta que mudará de “comportamento”

O deputado Gilvan da Federal (PL-ES) afirmou nesta segunda-feira (5.mai.2025) que “extrapolou” durante a reunião da comissão da Câmara em que ofendeu a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann.

Na Comissão de Segurança Pública, na 3ª feira (29.abr), o congressista discutiu com o líder do PT e namorado de Gleisi, Lindbergh Farias (RJ).

Gilvan associou a ministra ao apelido “amante”, que teria sido atribuído a ela em uma lista de supostos repasses ilegais da empreiteira Odebrecht a políticos. Também afirmou que a pessoa apelidada de “amante” deveria “ser uma prostituta do caramba”.

O congressista não citou a ministra durante discurso no plenário da Câmara, mas pediu “desculpas” se algum “deputado” se sentiu ofendido.

“Se algum Deputado se sentiu ofendido, eu discordo totalmente de ataques à família. Nunca fiz isso enquanto Vereador de Vitória e, aqui nesta Casa, eu jamais faria isso. Então, eu peço desculpa a quem se sentiu ofendido e ao presidente da Câmara”, declarou.

Gilvan também afirmou ao presidente Hugo Motta (Republicanos-PB) que se “compromete” a mudar de conduta.

A Mesa Diretora da Câmara pediu na 4ª feira (30.abr) a suspensão do mandato do congressista por 6 meses. A representação deve ser analisada na 3ª (6.mai) pelo Conselho de Ética.

“Eu não estou falando aqui para não ser punido. Reconheço que, no calor da emoção, eu extrapolei. Assumo a responsabilidade e, se for punido, também aceito a punição. Só quero me comprometer com V. Ex.ᵃ a uma mudança de comportamento. E todos sabem que eu sou homem de palavra”, disse Gilvan.

GLEISI RESPONDE

A ministra apresentou nesta 2ª feira uma queixa-crime no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o deputado do PL.

O PT (Partido dos Trabalhadores) afirma que a ação protocolada pelos advogados da ministra acusa o deputado de injúria e difamação, com agravantes de misoginia e violência política de gênero.



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