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Glauber Braga passa feriado em Brasília para se recuperar

Deputado, que passou 8 dias em greve de fome contra cassação, foi orientado pela equipe médica a realizar reintrodução alimentar

O deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ) permanece em Brasília durante o feriado de Páscoa. Segundo apurou o Poder360, o congressista foi orientado por sua equipe médica a não viajar, enquanto passa por um processo de reintrodução alimentar depois de 8 dias em jejum.

Na 5ª feira (17.abr), o psolista encerrou a greve de fome iniciada em 9 de abril, em protesto contra a aprovação do parecer que recomenda a cassação de seu mandato pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, por 13 votos a 5.

Glauber suspendeu a greve depois de um acordo com o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB). Motta se comprometeu a pautar a votação do processo 60 dias depois da análise, pela CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), do recurso que ele pretende apresentar.

Durante mais de 200 horas, Glauber permaneceu em jejum. Consumiu somente água, isotônicos e soro. Ficou no plenário 5 da Câmara, onde foi realizada a votação, e dormiu no local. O congressista saía apenas para tomar banho nas dependências da própria Câmara. Durante o período, foi acompanhado por profissionais de saúde e passou por exames diários. Segundo sua equipe, ele perdeu quase cinco quilos.

O congressista foi orientado pelos médicos a iniciar a reintrodução alimentar com itens leves, como caldo de galinha ou vegetal, suco de frutas diluído, água de coco, arroz branco ou macarrão. 

Depois dessa 1ª fase, à medida que o organismo se adaptar, ele poderá incluir alimentos mais substanciais, como frutas frescas, legumes cozidos, frango e peixe. O deputado também foi orientado a evitar alimentos gordurosos.

CASSAÇÃO

A justificativa da cassação é o processo contra o deputado por ter agredido, em abril de 2024, o youtuber Gabriel Costenaro, integrante do MBL (Movimento Brasil Livre). Mas Braga e aliados avaliam que a punição com a perda do mandato, considerada por eles desproporcional, pode ser uma retaliação do ex-presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), por causa da atuação do deputado contra o orçamento secreto.

O deputado e seu partido foram responsáveis por iniciar a ação judicial que fez o STF (Supremo Tribunal Federal) travar a destinação de emendas, em 2024.

À época, o congressista disse que Lira “sequestrava” o Orçamento com a execução de emendas de congressistas.

Lira nega perseguição contra Braga. “De minha parte, refuto veementemente mais essa acusação ilegítima por parte do deputado Glauber Braga e ressalto que qualquer insinuação da prática de irregularidades, descasada de elemento concreto de prova que a sustente, dará ensejo à adoção das medidas judiciais cabíveis”, disse o ex-presidente da Casa Baixa em suas redes sociais.

A desconfiança da atuação do comando da Casa em prol de sua cassação aumentou no dia da decisão do Conselho de Ética, porque Motta chamou a Ordem do Dia, fase de votação de propostas no plenário da Casa, apenas depois do fim da reunião da comissão.

Quando a Ordem do Dia é chamada, todas as comissões têm de ser paralisadas.



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