O director do Centro de Investigação Económica da Universidade Lusíada de Angola disse que a questão principal para a melhoria do ambiente de negócios no país, passa por se deixar o mercado livre e as empresas trabalharem.
Heitor de Carvalho desafia todos os ministérios sectoriais a fazerem uma lista exaustiva por cada código de actividade dos seus sectores para que o negócio cumpra para estar formal.
O economista disse que o governo deve deixar de tentar controlar os negócios, afirmando que cada regra, que mais pequenina que seja, custa dinheiro, e que “os angolanos não têm dinheiro para comprar produtos neste ambiente de formalidades que se vive no país”.
Já o economista José Macuva disse que “apesar de o governo ter alinhado alguns programas que visam os caminhos de uma economia mais livre, na prática, o Estado se tem mantido na gestão da economia como o principal tomador de todas as decisões do sector económico”.
O economista justificou a sua afirmação, recorrendo àquilo a que chamou de mercantilismo e proteccionismo do ministro da Indústria e Comercio sobre a proibição de importação de alguns produtos.
Para o especialista em Gestão e Administração Pública, é preciso primeiro definir os princípios e doutrinas que o país pretende adoptar para o modelo de economia.
Heitor de Carvalho disse que as burocracias é que colocam as empresas na informalidade, e os negócios informais são muitos porque é preciso produzir produtos que os angolanos consigam comprar.
As declarações dos analistas foram feitas nesta terça-feira, 06, no espaço “Tem a Palavra”, do programa Capital Central da Rádio Correio da Kianda, que abordou sobre “os desafios do empresariado nacional na dinamização da economia angolana”.
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