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“Há espaço para mais partidos políticos em Angola”, diz Mário Pinto de Andrade

O secretário para a Reforma, Administração Pública e Autarquias do MPLA Mário Pinto de Andrade, disse esta segunda-feira, 19, que “Há espaço para mais partidos políticos em Angola e a sociedade deve se habituar ao multipartidarismo”.

Mário Pinto de Andrade, que falava à imprensa no final da cerimónia de abertura do congresso constitutivo do PRA-JA Servir Angola, na qual Chivukuvuku, foi eleito presidente. Sustentou que, “o que conta é as pessoas apresentarem as ideias, os seus programas e o Tribunal Constitucional aprovar.

“Acho que o país ganho, quanto mais forças políticas houver”, referiu o secretário para a Reforma, Administração Pública e Autarquias do partido no MPLA.

Segundo  Mário Pinto de Andrade, o MPLA sempre esteve preparado e continua preparado para as eleições e para governar o país.

“Já ganhámos cinco pleitos eleitorais e vamos lutar para ganharmos o sexto pleito, porque quem está no poder quer manter o poder, e para isso tem que trabalhar muito, quem não está no poder quer chegar ao poder, também tem que trabalhar muito”, referiu Mário Pinto de Andrade, sublinhando que compete ao “povo soberano” decidir em 2027 “quem quer para governar Angola”.

Em relação as declarações de Abel Chivukuvuku, segundo as quais em 2027, o PRA-JA Servir Angola será Governo ou parte dele, Mário Pinto de Andrade argumentou que “os líderes políticos têm o direito de sonhar e têm o direito de fazer propostas”.

“Agora, quem compete decidir, é o povo soberano, só depois dos resultados eleitorais de 2027 é que vemos qual é a ideologia política que vai ficar em Angola. Até lá todos temos direito de sonhar”, vincou.

Também presente no congresso do PRA-JA Servir Angola, o vice-presidente da União Nacional para a Independência de Angola (UNITA), Simão Dembo, disse não haver receio sobre o surgimento de um novo partido, porque o maior partido da oposição angolana é “o proclamador da democracia”.

“É um partido que está a surgir, esperamos que possa servir de facto para o engrandecimento dessa democracia de que nós somos autores aqui em Angola, somos os pais da democracia, para que seja cada vez maior e surja mais forças, para o reforço do nosso mosaico político angolano”, salientou.

Simão Dembo disse que, com a legalização do PRA-JA Servir Angola, “nem se coloca o fim da Frente Patriótica Unida, que continua “firme”. “Foi uma plataforma concebida para abordar as eleições de 2022. Já se passaram. Quanto à provável manutenção para as eleições de 2027, vai depender dos congressos dos nossos partidos. Este que está a ser realizado agora e o nosso que se realiza no espaço de mais alguns meses”, frisou.

O vice-presidente da UNITA afirmou que, dentro de poucos dias, vai ser realizada a reunião da Comissão Política que vai convocar o XIV congresso da UNITA, onde um dos grandes temas a ser debatido será que formato levar para as eleições de 2027.

Nas eleições de 2022, a FPU apresentou-se às eleições, com coordenação da UNITA e integrando o agora partido PRA-JA Servir Angola, o Bloco Democrático e individualidades da sociedade civil angolana.

Referir que no discurso de abertura do congresso constitutivo do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, o agora presidente do partido legalizado há sete meses, disse que, um dos objectivos do evento é definir uma visão e posição política sobre o futuro da FPU.

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