O movimento Hamas, que controla Gaza, acusou esta quinta-feira, 15, Israel de responder aos últimos esforços dos mediadores com uma nova operação militar de grande escala.
O Hamas, que matou cerca de 1.200 israelitas e raptou mais de duas centenas, nos ataques de 07 de Outubro de 2023, enviou na terça-feira uma delegação ao Qatar numa tentativa de estabelecer contactos com mediadores, incluindo os Estados Unidos, no sentido de um cessar-fogo em Gaza, mas acusou Israel de estar a agravar o conflito.
“Israel considera o cessar-fogo apenas como um instrumento para ganhar tempo e retomar a guerra”, acusou o movimento que controla o enclave, onde a retaliação israelita já fez quase 53 mil mortos e gerou uma crise humanitária sem precedentes.
Nos últimos dois dias os ataques israelitas, que atingiram hospitais e escolas em Gaza, fizeram 144 mortos, de acordo com o balanço divulgado hoje pelo Hamas.
Em comunicado, o Hamas afirmou que o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu não se preocupa com o destino dos reféns israelitas e de pretender uma guerra sem fim.
O Hamas mantém 58 reféns israelitas capturados em Outubro de 2023. Israel acredita que 24 reféns estão vivos, em Gaza.
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