O Hospital Geral do Bié, Walter Strangwei, iniciou uma campanha cirúrgica para operar mais de duzentas mulheres com fístula obstétrica.
A fístula obstétrica, é uma ruptura no canal vaginal geralmente causada por partos demorados ou obstruções na hora de dar à luz, e pela ausência de cuidados médicos. Pode causar incontinência e vazamento das fezes.
Se não for tratada, pode gerar infecção, doença e infertilidade. Muitas mulheres acabam marginalizadas, estigmatizadas e isoladas.
Em casos mais graves, algumas mulheres são abandonadas por maridos, parceiros e pela família, perdem oportunidades de empregos, são lançadas na pobreza e podem até começar a sofrer de problemas mentais.
O Director do Hospital Geral do Bié, David Abel, informou que a previsão é de operar mais de duzentas mulheres na campanha, que decorre até 02 de Junho, nas províncias do Bié e de outras proveniências, de Cabinda e Uíge, já cadastradas.
Referiu que o número pode vir a aumentar, salientando que nas últimas campanhas de fístula obstétrica, o hospital Walter Strangwei, ja operou mais de mil mulheres de quase todo o país.
“Até ao momento, já operamos mais de mil mulheres, e nesta campanha temos a previsão de operar mas de duzentas e trinta que é o número que já esta cadastrado, é bem provável que este número venha a subir, porque há muitas mulheres que não têm conhecimento e provavelmente este número vai aumentar, de uma maneira geral recebemos mulheres provenientes de todo o país”, disse.
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