O Irão considerou infundadas e politicamente irresponsáveis as acusações do ministro francês dos Negócios Estrangeiros, Jean-Noel Barrot, de que Teerão está prestes a desenvolver armamento nuclear.
Barrot, que citou relatórios da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), disse que o Irão tem mais de seis mil quilogramas de urânio enriquecido, 30 vezes mais do que o limite estabelecido no acordo nuclear de 2015 que limitou o programa nuclear do Irão em troca do levantamento das sanções.
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros alertou, na segunda-feira em Nova Iorque, que o risco de proliferação nuclear nunca foi tão elevado, acusando o Irão de estar em vias de conseguir armas nucleares.
O representante permanente do Irão junto das Nações Unidas, Saeed Iravani, rejeitou as declarações do Governo de França numa carta dirigida ao Conselho de Segurança.
Em 2018, após a saída dos Estados Unidos do acordo com o Irão e a reintrodução de sanções, Teerão deixou de cumprir o tratado e enriquece urânio até 60% de pureza, muito próximo dos 90% necessários para fabricar armas nucleares.
No entanto, há décadas que o Irão afirma que o programa nuclear se destina exclusivamente a fins civis e pacíficos, não militares.
Teerão e Washington retomaram as negociações nucleares no passado dia 12 de abril e realizaram até ao momento três rondas de conversações em Mascate (Omã) e Roma, que qualificaram de construtivas, devendo reunir-se pela quarta vez no próximo sábado.
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