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Isaias Samakuva diz que saída do PRA-JÁ na FPU ja era prevista

A política esteve em destaque durante a semana finda, com declarações dos responsáveis da UNITA e PRA-JÁ Servir Angola. O mote das declarações,  foi a desvinculação do partido de Abel Chivukuvuku, da Frente Patriótica Unida, que suscitou troca de acusações.

O Comité Executivo do PRA-JÁ Servir Angola acusou a UNITA e o Bloco Democrático de ignorarem “de forma acintosa e dolosa” as resoluções do primeiro congresso constitutivo do partido, que decorreu recentemente em Luanda.

No comunicado, o partido diz que há “antecedentes da vontade explícita de assassinato do carácter e da personalidade” do líder do partido, Abel Chivukuvuku.

Antes,  Abel Chivukuvuku, já tinha proferido declarações segundo as quais, o seu partido está a preparar-se para concorrer sozinho nas próximas eleições.

Em resposta, os líderes da UNITA e do BD,  reagiram no dia seguinte, lamentando a decisão do PRA-JÁ Servir Angola de abandonar a plataforma.  No seu discurso de abertura da reunião da Comissão Política do seu partido que marcou para novembro o XIV congresso, Adalberto Costa Júnior, voltou a fazer menção ao gesto do seu antigo companheiro, afirmando que, o partido que dirige tem mostrado abertura, trabalhando com todas as forças vivas da sociedade.

As reacções continuaram, com nomes sonantes da UNITA. Questionado sobre o assunto, o ex-presidente daquela formação política Isaías Samakuva, disse que “sabia que a qualquer momento tal facto aconteceria.

A decisão do PRA – JÁ Servir Angola, também caiu como balde de água fria para Samuel Chiwale, co-fundador da UNITA. Questionado se já conhecia a actitude de Abel Chivukuvuku, respondeu afirmando que a UNITA e a FPU, têm a missão de congregar todos.

Quem também reagiu através de uma publicação nas redes socais é o general Paulo Lucamba Gato, que diz que “a FPU teve um formato em 2022 e terá, um outro formato e novos actores em 2027”.

No meio à troca de acusações, quem esfrega as mãos de contente é o MPLA, que através do seu secretário para a Reforma do Estado, estar a trabalhar para voltar a vencer o pleito de 2027.

Para o analista Albino Pakisi, essa troca de acusações só fragiliza a oposição e beneficia o MPLA.

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