Grupo queria certeza de fim definitivo do conflito, troca de reféns e retirada total de tropas israelenses de Gaza
O gabinete do Primeiro-Ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, rejeitou a contraproposta do Hamas para o acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos. O grupo extremista exigia o fim definitivo do conflito, a retirada completa das tropas israelenses do território e a libertação de 125 palestinos sob custódia de Israel.
“Embora Israel tenha concordado com o esboço atualizado de Witkoff para a libertação de reféns, o Hamas continua a manter-se fiel à sua recusa […] Israel continuará sua ação pelo retorno de reféns e pela derrota do Hamas”, informou o gabinete de Netanyahu neste sábado (31.mai.2025).
Em seu perfil no X, Steve Witkoff, enviado americano para negociar em nome do presidente dos EUA, Donald Trump (republicano), escreveu que a contraproposta do Hamas era “inaceitável” e só levaria as nações a retroceder nas negociações e que a única forma de fechar um acordo de cessar-fogo seria se o Hamas aceitasse, sem mudanças, a proposta inicial.
O Hamas havia concordado em libertar 10 reféns e entregar os corpos de outros 18. Exigia em troca a libertação de 125 presos palestinos.
Em comunicado oficial, o grupo extremista afirmou que a resposta ao acordo visava a alcançar um cessar-fogo permanente e garantir um fluxo de ajuda humanitária para a população na Faixa de Gaza.
O texto estabelecia que as negociações para um cessar-fogo permanente começariam no 1º dia da trégua de 60 dias. O acordo também permitiria a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.
Israel tem permitido um número limitado de caminhões do Programa Mundial de Alimentos da ONU e de outros grupos internacionais.
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