O Presidente João Lourenço afirmou que “o militante do seu partido que se apresenta como supermilitante, supergeneral, predestinado a ser Presidente da República, é algo que o MPLA considera muito grave”.
Em entrevista à Televisão Pública de Angola, na qualidade de Presidente da República, João Lourenço, que abordou sobre vários temas da agenda nacional e internacional, desdramatizou por outro lado as, informações sobre um encontro que manteve há dias na sede do MPLA, com o general Higino Carneiro, afirmando que sempre concedeu várias audiências e que não são “publicitadas” como esta.
“Portanto, quando aparece um militante nosso, que se apresenta como supermilitante, supergeneral, predestinado a ser Presidente da República, é algo que a gente considera muito grave. Porque aqueles que andam a dizer que não há democracia interna no MPLA deviam entender que o apresentar-se como predestinado é que é matar a democracia interna no MPLA” realçou.
O também líder do MPLA afirmou que “nem ele, nem o partido, apoia absolutamente ninguém como cabeça de lista dos camaradas nas próximas eleições de 2027”.
“Quando alguém se apresenta como predestinado, a mensagem que está a passar aos outros putativos candidatos é que “não vale a pena vocês concorrerem, estão a perder o vosso tempo, porque o destino já me predestinou. Já defini o meu futuro e o futuro da Angola. O presidente da Angola vou ser eu. Então, vocês estão a perder dinheiro, estão a perder tempo, nem sei se vale a pena fazer eleições”. Esta é a mensagem que está a passar no fundo” afirmou João Lourenço.
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