Gilvan da Federal disse que encheria Lindbergh Farias de “porrada”; congressistas precisaram ser contidos por colegas
O líder do PT (Partido dos Trabalhadores) na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), e o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) protagonizaram trocas de ofensas e ameaças nesta 3ª feira (29.abr.2025) durante reunião da Comissão de Segurança Pública da Casa Baixa.
Durante a intensa confusão, Gilvan disse que “encheria de porrada” o deputado Lindbergh, que também respondeu com ofensas. Ambos precisaram ser contidos por colegas e pela Polícia Legislativa.
Assista (1min45s):
O desentendimento entre Lindbergh Farias e Gilvan da Federal se deu durante a audiência do colegiado com o ministro de Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, que presta esclarecimentos sobre ter dito, em 19 de março, que “a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”.
“É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar. […] É claro que nós temos que aperfeiçoar isso, nenhum juiz soltará um criminoso. Ele não está lá para soltar, ele está lá para fazer justiça. […] A polícia tem que prender melhor”, declarou o ministro à época.
Enquanto respondia os questionamentos dos deputados sobre a sua fala, o ministro Lewandowski afirmou que a frase foi tirada de contexto.
“Disse isso num contexto de custódia e num contexto do sistema único de segurança pública que nós queremos estabelecer. Essa frase foi tirada do contexto, tenho a melhor relação com a polícia possível”, declarou.
O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) também disse apoiar as autoridades policiais do país e colocou o corte orçamentário de seu ministério como uma dificuldade a ser combatida.
“Estamos em uma verdadeira penúria orçamentária, nos foram cortados R$ 500 milhões do fundo de segurança nacional e do fundo penitenciário. Estamos do lado daqueles que colocam sua vida a serviço e a proteção da sociedade brasileira, sobretudo do homem e da mulher comum” afirmou.
Esta reportagem foi escrita pelo estagiário de jornalismo José Luis Costa sob supervisão da editora-assistente Katarina Moraes.
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