segunda-feira , 28 abril 2025
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Líderes religiosos lamentam a morte do papa Francisco

Federação Israelita declara que o pontífice teve empatia com os familiares de reféns israelenses e líder muçulmano diz que ele foi contra “genocídio” em Gaza

Líderes de diversas religiões lamentaram a morte do papa Francisco nesta 2ª feira (21.abr.2025). O pontífice morreu aos 88 anos de insuficiência cardíaca e AVC (Acidente Vascular Cerebral).

O líder da igreja evangélica Renascer em Cristo, apóstolo Estevam Hernandes, disse no Instagram que “independentemente de crença ou denominação”, reconhece que o papa Francisco “foi um grande homem de Deus”.

O babalaô Ivanir dos Santos, sacerdote do Candomblé, disse que integrantes de outras tradições religiosas, como ele, enxergam no pontífice um “símbolo de respeito, escuta e abertura”.

“Como sacerdote de matriz africana e interlocutor da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa, não poderia deixar de prestar minhas homenagens. Papa Francisco nos inspirou pelo gesto e pelo exemplo, ultrapassando fronteiras da fé. Sua partida deixa saudade, mas também um chamado à continuidade do que ele acreditava: o respeito à diversidade e o compromisso com a dignidade de todos”, declarou o babalaô.

O sheik Jihad Hammadeh, líder muçulmano brasileiro, afirmou que o papa Francisco “se posicionou de forma firme” contra o que chamou de “genocídio” ao povo de Gaza e “contra a destruição dos templos religiosos cristãos e muçulmanos na Palestina”.

Em nota divulgada no Instagram, a Federação Israelita do Estado de São Paulo declarou que o pontífice “demonstrou empatia e coragem ao receber familiares de reféns israelenses e rezar por todos os inocentes afetados pelo conflito” entre Israel e o Hamas, em outubro de 2023.

“O papa Francisco foi mais do que um pontífice –foi uma consciência global, uma presença ética e espiritual que jamais se calou diante do antissemitismo, do racismo e de todas as formas de intolerância. Sua firme defesa do diálogo inter-religioso e da fraternidade entre os povos deixa um legado que transcende fronteiras e credos”, declarou.

O padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua de São Paulo, mostrou o solidéu que ganhou do papa Francisco em 2020. O objeto é uma espécie de cobertura de pano usada na cabeça por religiosos católicos ou por judeus. 

“Estamos aqui com o solidéu do papa Francisco que ele mandou para nós, da Pastoral de Rua, como um gesto de carinho”, disse Lancellotti. Ele participou de uma missa realizada na Catedral da Sé, no centro de São Paulo, em homenagem ao pontífice.



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