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Líderes vão representar Gilvan da Federal no Conselho de Ética

Deputado protagonizou discussão com Lindbergh Farias (PT-RJ) na Comissão de Segurança Pública e disse que encheria o petista de “porrada”

Os líderes de partidos e bancadas da Câmara vão representar o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar por causa da discussão que protagonizou com o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), na Comissão de Segurança Pública na 3ª feira (29.abr.2025).

A decisão foi tomada durante a reunião de líderes realizada na manhã desta 4ª feira (30.abr) na Câmara. “Houve consenso entre os líderes que isso não dá pra continuar dessa forma. A gente tem de tomar medidas em relação ao Conselho de Ética. É muito grave”, disse Lindbergh a jornalistas.

Segundo o petista, houve uma “concordância geral” dos líderes para que, além do Conselho de Ética, o caso vá à Corregedoria Parlamentar. O tema teria tomado mais da metade da reunião realizada entre o presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e os líderes.

O Poder360 questionou o deputado Gilvan sobre a decisão dos líderes, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. O espaço permanece aberto para manifestação.

DISCUSSÃO

O desentendimento entre Lindbergh Farias e Gilvan da Federal se deu durante a audiência da comissão com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Durante a intensa confusão, Gilvan disse que “encheria de porrada” o deputado Lindbergh, que também respondeu com ofensas. Ambos precisaram ser contidos por colegas e pela Polícia Legislativa.

Assista (1min45s):

Lewandowski falava à comissão sobre ter dito, em 19 de março, que “a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar”.

“É um jargão que foi adotado pela população, que a polícia prende e o Judiciário solta. Eu vou dizer o seguinte: a polícia prende mal e o Judiciário é obrigado a soltar. […] É claro que nós temos que aperfeiçoar isso, nenhum juiz soltará um criminoso. Ele não está lá para soltar, ele está lá para fazer justiça. […] A polícia tem que prender melhor”, declarou o ministro à época.

Enquanto respondia os questionamentos dos deputados sobre a sua fala, o ministro Lewandowski afirmou que a frase foi retirada de contexto.

“Disse isso num contexto de custódia e num contexto do sistema único de segurança pública que nós queremos estabelecer. Essa frase foi tirada do contexto, tenho a melhor relação com a polícia possível”, declarou.

O ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) também disse apoiar as autoridades policiais do país e colocou o corte orçamentário de seu ministério como uma dificuldade a ser combatida.

“Estamos em uma verdadeira penúria orçamentária, nos foram cortados R$ 500 milhões do fundo de segurança nacional e do fundo penitenciário. Estamos do lado daqueles que colocam sua vida a serviço e a proteção da sociedade brasileira, sobretudo do homem e da mulher comum” afirmou.



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