O sector da educação na província de Malange tem uma carência de mais de quatro mil professores para fazer face as necessidades locais.
Com um total de 10.303 funcionários públicos no sector, a província de Malange tem actualmente 8.995 professores em efectividade de funções, número insuficiente para os desafios que se impõem.
O Vice-governador para o Sector Político, Económico e social da Província, Franco Mufinda, afirmou, nesta quinta-feira em Luanda, que são precisos neste momento, 4.645 novos professores no subsistema do ensino geral de Malange.
Falando na Sessão temática número 43 do CIAM, o governante disse que a província de Malange tem um total de 375 escolas.
Deste número, 256 são da Rede pública, 63 da Rede público-privada e 56 privadas. Algumas destes escolas da rede privada pertence à missões religiosas.
Entretanto, o número, avançou é insuficiente, para matricular todas as crianças. Neste momento Malange precisa de mais 64 escolas, número que deverá reduzir, com a reabilitação de algumas escolas da rede pública, sobretudo nas sedes municipais pelos órgãos locais da administração do Estado.
Apesar destes desafios, acrescentou, Malange registou no ano lectivo 2024/2025, que está prestes a terminar, 42 mil alunos fora do sistema de ensino.
No que ao ensino superior diz respeito, Uma única Universidade pública tem a província, com a Faculdade de Medicina e o Instituto agro-alimentar, este último, único no país, além de dois Institutos superiores privados.
Em termos de desafios no subsector, apontou a abertura de um instituto de ensino técnico-profissional regional, em perspectiva, bem como a construção de um Campus Universitário.
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