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“Memórias marginalizadas” exibidas em documentários africanos

Um ciclo de cinema de documentários africanos vai ser exibido entre 22 e 25 de Maio, em quatro cidades nos continentes africano, americano e europeu.

A iniciativa é do Goethe-Institut Angola, que vai realizar o ciclo de cinema com o tema “Memórias Marginalizadas”, onde serão exibidos cinco documentários africanos em quatro cidades, nomeadamente Luanda, de Angola; São Tomé em São Tomé e Príncipe, no continente africano, bem como em Salvador, no Brasil, continente americano e Berlim, capital da Alemanha, na Europa.

No dia 22 de Maio, a inauguração do ciclo, com o filme angolano “Mário”, de Billy Woodbarry, às 18h30, no Cine São Paulo, em Luanda. Em São Tomé e Príncipe, o ciclo vai decorrer na Cacau – Casa das Artes, Criação, Ambiente e Utopias, na Rua do Município, Av, nº 978, na cidade de São Tomé e Príncipe. No Brasil, acontece na cidade de Salvador, na Casa de Angola na Bahia. Já na Alemanha, em Berlim, acontece às 20h no Sinema Transtopia. Entradas gratuitas em todas.

No dia seguinte, a 23 de Maio, será a vez do filme “Não se Atrase para o Meu Funeral”, da Sul africana Diana Keam.

“Nossa terra, Nossa liberdade” produzido em 2023, por Meena Nanji & Zipi Kimundu, será o documentário do dia 24 de maio corrente. O filme é do Kénya, e tem a duração de 1h39min. No mesmo dia, será exibido o filme “Não há caminhos simples para casa”, do realizador Akuol de Mabior, uma longametragem de uma hora e 20 minutos, do Sudão do Sul.

O realizador beninense Deni Diop verá o seu filme “Dahomey” ser exibido no último dia ciclo.

Com foco na memória histórica de 5 países africanos, os filmes selecionados retratam histórias com pessoas, lugares e vozes pouco ou nada celebradas no contexto dos seus países.

Enquadrado na programação cultural do Goethe-Institut Angola de 2025 (ano das celebrações dos 50 anos da independência de Angola), este ciclo que coincide propositadamente com o 25 de maio, dia de África, surge pela necessidade da procura e escuta de muitas histórias vividas por pessoas até aqui marginalizadas por diferentes razões.

Celebrar África com estas histórias é também reafirmar que elas existem e nos pertencem, mesmo que causem alegrias para uns e tristezas para outros, ou indiferença para muitos, no final, serão sempre as nossas memórias.

Aberto desde 2009, enquanto primeiro instituto cultural da República Federal da Alemanha na África lusófona, o Goethe-Institut desenvolve a sua atividade a nível global, empenhando-se no intercambio cultural entre a Alemanha, Angola e o mundo, através de projetos de formação complementar para profissionais da área cultural ou da internacionalização de empresas criativas.

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